terça-feira, 16 de outubro de 2007

Exercicio de Inglês (entregar próxima aula)

Traduza a notícia abaixo retirada do Scientific American Magazine:


Don't Forget: Drink a Beer—Or Two—Daily!
By Nikhil Swaminathan

You may be hard-pressed to recall events after a night of binge drinking, but a new report suggests that low to moderate alcohol consumption may actually enhance memory.

"There are human epidemiological data of others indicating that mild [to] moderate drinking may paradoxically improve cognition in people compared to abstention," says Maggie Kalev, a research fellow in molecular medicine and pathology at the University of Auckland in New Zealand and a co-author of an article in The Journal of Neuroscience describing results of a study she and other researchers performed on rats. "This is similar to a glass of wine protecting against heart disease, however the mechanism is different."

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Canção para a próxima aula de inglês

Jéssica, se vc puder imprimir e emprestar pro pessoal tirar cópia a gente agradece. Caso haja outro voluntário, avise ao pessoal que vai disponibilziar a cópia da letra.


Cry
(by Mandy Moore)

I'll always remember
It was late afternoon
It lasted forever
And ended too soon
You were all by yourself
Staring up at a dark gray sky
I was changed

In places no one would find
All your feelings so deep inside (deep inside)
It was then that I realized
That forever was in your eyes
The moment I saw you cry

The moment that I saw you cry

It was late in september
And I've seen you before (and you were)
You were always the cold one
But i was never that sure
You were all by yourself
Staring at a dark gray sky
I was changed

In places no one would find
All your feelings so deep inside (deep inside)
It was then that I realized
That forever was in your eyes
The moment I saw you cry

I wanted to hold you
i wanted to make it go away
I wanted to know you
I wanted to make your everything, all right....

I'll always remember...
It was late afternoon...
In places no one would find...

In places no one would find
All your feelings so deep inside (deep inside)
It was then that I realized
That forever was in your eyes
The moment I saw you cry

Tarefas para a próxima aula de LPO

Leia acima.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Aulas 13/10 e 14/10

VestTD retorna com força total nesses fim de semana 13/10 e 14/10, sempre a partir das 14h.

Dê uma agilizada nos exercícios.
A vida não é só semana cenenista não!
=]

Até lá!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Aulas de 06/10 a 07/10

Atenção galera:

Aulas do sábado 06/10 :
14h - 15h30 : Geografia geral(Gilberto)
15h45 - 17h15 : Historia (Eduardo)

Aula do Domingo: 07/10:

14h - 15h30: Física (Dudu Borges)
15h45 - 17h15 - A decidir

LPO Aula01 Exercicio02

Baseado na canção "o Quereres" de caetano Veloso postada mais embaixo nessa página, responda às questões:

1) Descreva os elementos do processo de comunicação (emissor, destinatário, código e mensagem) presentes na música (Para descrever a mensagem, é necessário tentar interpretar minimamente a música).

2) Na sua opinião o que mais chama atenção na letra da música ? (Não há resposta errada para essa questão)

LPO - AULA01 - Exercicio 01

Leia o texto e responda as questões que o seguem.

Nível de dificuldade: Difícil (*****)
(Nivelei por cima para testar a capacidade de interpretação de vcs; Podem discutir o exercício em dupla ou trio, mas não se enganem: não colem! ;p)

Em defesa da palavra


Nas longas noites de insônia e os dias de desânimo, aparece uma mosca que fica zumbindo dentro da cabeça da gente: Vale a pena escrever? Será que as palavras sobreviverão em meio aos adeuses e aos crimes? Tem sentido esse ofício que a gente escolheu - ou pelo qual foi escolhido ?

AS pessoas escrevem a partir de uma necessidade de comunicação e de comunhão com os outros, para denunciar aquilo que machuca e compartilhar o que traz alegria. As pessoas escrevem contra sua própria solidão dos demais porque supõem que a literatura transmite conhecimentos, age sobre a linguagem e a conduta de quem a recebe, e nos ajuda a nos conhecermos melhor, para nos salvarmos juntos. Em realidade, a gente escreve para as pessoas com cuja sorte ou má sorte se sente identificado: os que comem mal, os que dormem pouco, os rebeldes humilhados desta terra; que em geral nem sabem ler. Dentre a minoria alfabetizada, quantos dispõem de dinheiro para comprar livros?

Que bela tarefa a de anunciar o mundo dos justos e dos livres! Que função mais digna, essa de dizer não aos sistemas de fome e das cadeias - visíveis ou invisíveis! Mas os limites estão a quantos metros de nós? Até onde os donos do poder nos dão permissão de ir?

A gente escreve para despistar a morte e destruir os fantasmas que nos afligem, por dentro; mas aquilo que a gente escreve só pode ser útil quando coincide de alguma maneira coma a necessidade coletiva de conquista da identidade. AO dizer "Sou assim" e assim me oferecer, acho que gostaria de, como escritor, poder ajudar muitas pessoas a tomar consciência do que são. Enquanto instrumento de revelação da identidade coletiva, a arte deveria ser considerada matéria de primeira necessidade e não artigo de luxo. Entretanto, na América Latina, o acesso aos produtos de arte e cultura está vedado à imensa maioria das pessoas.

A obra nasce da consciência ferida do escritor e se projeta ao mundo. Então, o ato de criação é um ato de solidariedade.

Acredito no meu ofício; creio no meu instrumento. Nunca pude entender porque escrevem esses escritores que vivem dizendo, tão cheios de si, que escrever não tem sentido num mundo onde as pessoas morrem de fome. Também jamais consegui entender os que convertem a palavra usada: a culpa do crime nunca é da faca.


Creio que uma função primordial da literatura latino-americana atual consiste em resgatar a apalavra, que foi usada e abusada com impunidade e frequência, para impedir ou atraiçoar a comunicação. "Liberdade" é, no meu país, o nome de uma cadeira para presos políticos; chama-se "Democracia" a vários crimes de terror; a palavra "amor" define a relação homem com seu automóvel; por "revolução" se entende aquilo que um novo detergente pode fazer em sua cozinha; "glória" é o que um sabonete de certa marca produz; "felicidade" é a sensação que se tem ao comer salsichas; "País em paz" significa em muitos lugares da América Latina, "cemitério em ordem"; e onde se diz "homem são" deveria se ler muitas vezes "homem impotente"

Ao se escrever, é possível oferecer o testemunho de nosso tempo e de nossa gente para agora e para depois, a pesar da perseguição e da censura. Pode-se escrever como que dizendo, de certa maneira: "Estamos aqui, aqui estivemos; somos assim, assim fomos". Na América Latina, lentamente vai tomando força e forma uma literatura que não ajuda os demais a dormir; antes, tira-lhes o sono; que não se pode enterrar os nossos mortos; antes, quer perpetuá-los; que se nega a limpar as cinzas mas, em troca, procura acender o fogo.

Essa literatura continua e enriquece uma formidável tradição de palavras que lutam. Se é melhor - como cremos - a esperança à nostalgia, talvez essa literatura nascente possa chegar a merecer a beleza das forças sociais que mudarão radicalmente o curso de nossa história - mais cedo ou mais tarde, por bem ou por mal. E quem sabe ajude a guardar, para os jovens que virão, "o verdadeiro nome da coisa" - como dizia o poeta.


Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio.


Questões :


1) Para Galeano, o que leva uma pessoa a escrever?
2) Quais os motivos que levam a arte ser considerada um "produto de luxo" e não, "matéria de primeira necessidade"?
3) o "ato de criação é um ato de soldieriedade". Explique essa afirmação.
4) Num dos parágrafos, o autor nos fala da manipulação da linguagem, isto é, um trabalho mais ou menos sutil realizado com a linguagem com o intuito de persuadir o leitor, de envolvê-lo em conceitos e significações equivocados visando a objetivos ideológicos ou comerciais. Transcreva um exemplo de manipulação da linguagem comentada no texto.
5)Galeano afirma: "A palavra é uma arma que pode ser bem ou mal usada: a culpa do crime nunca é da faca". O pensamento continau sendo válido se substituissemos "palavra" por "televisão" ("A televisão é uma arma...")? Por quê?

Obs. Das 5 questões acima, escolha no mínimo 3 para fazer. Se fizer todas, ótimo, parabéns pelo esforço!

Obs2: Vou perguntar a cada uma de vcs na próxima aula de português uma das respostas acima. Seria bom que vcs respondessem, sabe ?

Divirtam-se!!!